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A cientista de Lousada Flávia Sousa recebeu hoje, no Reino Unido, o APS Emerging Scientist Award, um prémio atribuído pela Academia de Ciências Farmacêuticas, devido a um estudo sobre nanovacinas para o tumor cerebral.

Esta é uma distinção dirigida a investigadores, com um percurso excecional, na área das ciências farmacêuticas, que reconhece a inovação, contribuindo para futuros avanços científicos.

Flávia Sousa é cientista e nasceu na freguesia de Cristelos, em 1989. Tem-se dedicado ao estudo da nanomedicina. É autora de mais de 40 publicações, tendo recebido 16 prémios internacionais. Também está na génese do Prémio Dr. Mário Fonseca, promovido pela autarquia de Lousada e que foi criado com o objetivo de estimular a investigação científica, sendo ainda uma homenagem a um lousadense, reconhecido como “Médico do Povo” que dedicou toda a sua vida à medicina e ao apoio clínico dos mais desfavorecidos.

Professora Assistente, no Instituto de Pesquisa de Farmácia de Groningen, Universidade de Groningen, na Holanda, Flávia Sousa é farmacêutica de formação e obteve o seu doutoramento em Ciências Biomédicas, na Universidade do Porto, tendo concluído a investigação de pós-doutoramento no Imperial College London (Reino Unido), no Instituto Italiano di Tecnologia, em Itália, e no Adolphe Merkle Institute, na Suiça.

Pesquisa de Fávia Sousa é pioneira e visa tornar eficaz o tratamento do glioblastoma, um tumor cerebral muito agressivo e que causa a morte devido ao rápido crescimento e à capacidade de destruir o tecido saudável do cérebro

Segundo a APS, a Academy Pharmaceutical Sciences, a cientista de Lousada está na “vanguarda do desenvolvimento de nanoterapias biológicas inovadoras para o tratamento do cancro cerebral”, considerando ainda que a sua pesquisa é pioneira, já que visa tornar eficaz o tratamento do glioblastoma, um tumor cerebral muito agressivo e que causa a morte devido ao rápido crescimento e à capacidade de destruir o tecido saudável do cérebro.

Flávia Sousa estuda o desenvolvimento de uma nanovacina contra este tipo de cancro, usando nanotecnologia de ponta.

Em declarações à APS, Flávia Sousa disse estar orgulhosa de receber este prémio, porque valida o compromisso “com o avanço das ciências farmacêuticas”. Para além disso, “reforça o impacto da sua pesquisa”, dando-lhe “ainda mais confiança” na “minha “missão de contribuir para a ciência que pode salvar vidas.”

A autarquia de Lousada já reagiu a este prémio conquistado por Flávia Sousa, enfatizando que o município tem “mesmo que investir na ciência e dar ferramentas e financiamento para que estas pessoas consigam trabalhar, investigar, ter sucesso, ajudando a população mundial a combater doenças”.

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