São 810 277 440 milhões de euros que estão a ser investidos na região do Tâmega e Sousa em projetos que pretendem “transformar o território através da modernização industrial, melhoria dos serviços públicos, qualificação da educação e da formação, tendo ainda uma expressiva aposta na agricultura e setor agroalimentar”.
O número foi avançado pela CCDR Norte que, ontem, reuniu com a CIM Tâmega e Sousa, em Penafiel, no âmbito da iniciativa “Ouvir o Território, Construir o Futuro”. António Costa, presidente daquele organismo, considerou que esta região é “um dos territórios mais dinâmicos do país em exportações, impulsionado pela força das suas PME industriais e pela especialização em clusters tradicionais competitivos”
Para além disso, “afirma-se pela sua capacidade de produzir, inovar e exportar”, sendo uma das “colunas vertebrais da economia do Norte”. Por isso, sustentou, “é importante que o futuro industrial deste território, a par com outros, “suba mais rapidamente na cadeia de valor, produza com maior incorporação tecnológica e reforce a sua ligação aos centros de conhecimento”, frisou.
Ora, se queremos que o Tâmega e Sousa continue a competir ao mais alto nível, urge garantir mais conhecimento, mais tecnologia, mais formação superior e mais investigação ligada às empresas. O talento jovem é um fator competitivo essencial” e há que assegurar que “oferece formação, emprego de qualidade e condições de vida para atrair e manter jovens qualificados.”

Também o presidente da CIM do Tâmega e Sousa, Nuno Fonseca, anuiu a necessidade do ensino superior no território”, apontando que os municípios se têm esforçado para conseguirem atingir os objetivos.
Os investimentos em execução na região, feitos com verbas de programas como o Portugal 2030, o PRR e o PEPAC 2030, passam por setores como a indústria, educação, formação e serviços públicos.
No âmbito do Portugal 2030, estão em curso intervenções de qualificação de parques industriais, iniciativas de digitalização e modernização de PME, projetos de reabilitação de escolas e infraestruturas educativas, reforço de equipamentos sociais e ações intermunicipais nas áreas da mobilidade e da coesão territorial, enumera a CCDR Norte.
Através do PRR, avançam programas de formação e capacitação, investimentos em habitação acessível, projetos de eficiência energética em edifícios públicos e ações de digitalização administrativa, contribuindo para serviços públicos mais modernos e eficientes.
Já o PEPAC 2023-2027 concentra os principais investimentos na agricultura, com projetos de modernização das fileiras agroalimentares, de valorização das pequenas explorações agrícolas, de promoção do rejuvenescimento do tecido produtivo agrícola, e de reforço da resiliência dos territórios rurais. Estes apoios representam um impulso decisivo para a competitividade agrícola, a sustentabilidade das explorações e o desenvolvimento equilibrado das zonas rurais.
Remodelação da ETAR da Arreigada é uma das operações com maior investimento elegível
Entre as operações com maior investimento elegível atualmente aprovadas, a CCDR Norte destaca, por exemplo, a remodelação da ETAR da Arreigada, promovida pela Águas de Paços de Ferreira, com um montante elegível de 23,4 milhões de euros e um financiamento aprovado de 16,4 milhões de euros.











































