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A Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR) reuniu em Lousada com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM), numa sessão de trabalho centrada no reforço do investimento regional nas áreas social, de qualificações e competências, e no ambiente.

Em nota de imprensa, a CCDR especifica que, e no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a sub-região do Tâmega e Sousa se destaca com mais de 13 mil projetos aprovados, representando um investimento global de 473,4 milhões de euros, sendo que as áreas com maior expressão são as “infraestruturas com dois projetos aprovados, com um investimento total de 133,0 milhões de euros e as qualificações e competências com 7.167 projetos aprovados, num investimento de 91,1 milhões de euros”, revela a CCDR, em comunicado.

Refira-se que a sub-região do Tâmega e Sousa envolve os municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende.

Ao abrigo do Portugal 2030, a incidência territorial no Tâmega e Sousa traduz-se em “393 projetos aprovados, que representam um investimento total de 247,7 milhões de euros e um financiamento de 159,8 milhões de euros”. Aqui destaque para o investimento nas áreas do “Acesso à Educação e Formação e da Aprendizagem ao longo da vida e transições profissionais que totalizam 170 projetos aprovados, com um investimento de 75,7 milhões de euros, cofinanciado em 64,3 milhões de euros”, revela a mesma nota.

No âmbito do programa regional NORTE 2030, estão já 134 projetos aprovados, com um volume de investimento de 112,4 milhões de euros e um financiamento comunitário de 59,8 milhões de euros. Entre as áreas prioritárias destacam-se as apostas a área do ambiente, cultura e turismo e inovação social.

No ambiente, destaque para os projetos de “remediação da área mineira de Pejão/Germunde (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), com um investimento de 4,43 milhões de euros, e um financiamento de 3,77 milhões e de Ação Climática Tâmega e Sousa (CIM Tâmega e Sousa), com um investimento de 452,6 mil euros e um financiamento de 384,7 mil euros”.

Na cultura e turismo destaque para a recuperação e restauro da Igreja Paroquial de Santa Marinha de Real, com um investimento de 1,5 milhões de euros e um financiamento de 1,2 milhões.

Na inovação social, referência para o projeto “11 Hub – Centro de Empreendedorismo de Impacto do Douro, Tâmega e Sousa” (Instituto Empresarial do Tâmega), com um investimento de 501,6 mil euros e um financiamento de 341,1 mil euros.

“Com um património notável e 58 bens reconhecidos no âmbito das Rotas do Norte, o Tâmega e Sousa afirma-se como campeão do românico, sendo esta uma das expressões culturais mais marcantes da identidade regional”, sublinha a CCDR.

Para o presidente desta estrutura, António Cunha, “o Tâmega e Sousa tem vindo a afirmar-se como uma sub-região com grande dinâmica, com forte expressão no investimento em áreas estruturantes como a qualificação das pessoas, a ação climática e o património cultural. É um território com visão e capacidade de execução, com o qual continuaremos a trabalhar para acelerar o desenvolvimento sustentável e coeso da região Norte.”

Já o presidente da CIM do Tâmega e Sousa, Pedro Machado, considerou que “esta reunião permitiu reforçar o alinhamento estratégico entre a CCDR NORTE e os municípios da CIM Tâmega e Sousa, promovendo uma abordagem articulada à gestão dos fundos comunitários e ao desenvolvimento territorial sustentável.”

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