Publicidade

O que foi anunciado com entusiasmo em maio, perante a presença de Luís Montenegro e centenas de apoiantes, rapidamente se transformou num episódio político embaraçoso da pré-campanha em Paredes. Mário Rocha, candidato do PSD à Câmara Municipal, é agora acusado pelo movimento Juntos Por Paredes de ter quebrado um acordo político previamente assumido – e de faltar à palavra dada.

O movimento, liderado por Manuel Pinho, esteve presente no comício promovido por Mário Rocha, onde este proclamou a construção de uma coligação com o CDS-PP e com “todos, todos, todos os que estiverem disponíveis para ajudar a que em Paredes se viva melhor”. À imprensa, o líder do movimento confirmou que Juntos Por Paredes integraria a coligação de direita. Nada foi desmentido.

Mas nas semanas seguintes, o silêncio substituiu os compromissos. E agora, num comunicado, o movimento denuncia “a falta de palavra e compromisso por parte do candidato Mário Rocha” e acusa-o de ter recuado “por pressão da Comissão Política Concelhia do PSD, liderada por Mariana Machado Silva”, que, segundo o documento, terá rejeitado o acordo negociado.

“Quem ignora acordos previamente assumidos, falha com o Movimento Juntos Por Paredes, com os seus parceiros e, sobretudo, com os cidadãos paredenses”, escreve o movimento, que considera o episódio “profundamente lamentável” e conclui que a atitude de Mário Rocha “levanta sérias reservas quanto à seriedade de uma candidatura que pretende liderar os destinos do nosso concelho”.

Face a esta situação, o Verdadeiro Olhar tentou obter esclarecimentos junto da candidatura de Mário Rocha sobre o que motivou o recuo no entendimento político com o movimento, qual o verdadeiro papel da concelhia neste desfecho, e qual a situação atual da coligação com o CDS-PP, cujo logo, curiosamente, tem estado ausente de toda a comunicação da campanha. Até ao momento a candidatura não deu qualquer resposta.

Publicidade

Deixe o seu comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here