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O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, através do projecto de Hospitalização Domiciliária, foi um dos quatro distinguidos no âmbito das Bolsas “Mais Valor em Saúde”.

Segundo o CHTS, a ideia premiada “vai criar uma Plataforma Inteligente de Sinalização de Doentes à Hospitalização Domiciliária e assim, através de inteligência artificial e machine learning, contribuir para a selecção de um maior número de doentes a serem integrados na hospitalização domiciliária”. Trata-se de “um modelo de internamento, em ambiente doméstico e familiar, com um nível altíssimo de satisfação por parte dos doentes e famílias”, salienta a mesma fonte.

Foram ainda distinguidos projectos da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e do Hospital Santa Maria Maior. O júri é presidido por Maria de Belém Roseira, ex-ministra.

Estas bolsas visam “implementar programas que permitam aos hospitais portugueses a compreensão de como melhor alocar recursos em saúde e, também, introduzir nas suas estruturas as alterações necessárias aos mesmos”, uma prioridade para o SNS.

O Programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” junta a APAH, a Exigo, a Gilead Sciences e a IASIST, com a parceria tecnológica da Altice, lê-se no site. É constituído por duas fases, sendo que uma visa a formação e capacitação dos profissionais da área da saúde, a outra passa pela atribuição de quatro bolsas, no valor individual de 50 mil euros em consultoria, a projectos de implementação de metodologias em hospitais do SNS.

Recorde-se que o projecto de Hospitalização Domiciliária do CHTS completou, em Abril, três anos de existência. Até essa altura, tinham sido já tratados 578 doentes. Também este ano foi criada uma segunda equipa.

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