Foto: Freepik (DR)
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Domingo entra em vigor o horário de inverno em Portugal. Assim, na madrugada de domingo (26 de outubro), em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, quando forem 2h00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 1h00.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 1h00 da madrugada de domingo, passando para as 0h00.

A hora legal voltará depois a mudar a 29 de março 2026, para o regime de verão.

Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), o horário de inverno irá prolongar-se até ao último domingo de março de 2026, quando se passará novamente para o horário de verão.

Por todos os estados-membros da União Europeia, domingo marca o primeiro dia do horário de verão, numa altura em que Bruxelas retoma o debate antigo sobre o fim ao acerto sazonal dos relógios na primavera e outono, diz a Agência Lusa.

“Depois de o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ter anunciado, na segunda-feira, que Espanha irá propor à União Europeia o fim definitivo da mudança de hora na Europa, a Comissão e o Parlamento europeus fizeram um apelo aos estados-membros no mesmo sentido”.

Durante um debate sobre o tema, todos os grupos políticos manifestaram-se a favor do fim da mudança da hora, sublinhando os impactos negativos na saúde, e o comissário dos Transportes Sustentáveis e Turismo argumentou que a prática “já não serve qualquer propósito”.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

O debate sobre o acerto sazonal não é novo. Em 2019, o Parlamento Europeu votou a favor do fim da mudança horária até 2021, na sequência de uma consulta pública da Comissão Europeia, em que 84% dos 4,6 milhões de inquiridos manifestaram-se essa posição.

No entanto, a medida nunca avançou por falta de consenso no Conselho da União Europeia, onde os ministros dos estados-membros não concordaram num posição comum própria para responder à proposta legislativa, conclui nota ada Lusa.

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