São 150 anos de ferrovia que a Câmara Municipal de Valongo vai assinalar com um programa variado que começa hoje e se prolonga até domingo. Uma conferência, concertros, comida de rua, exposições, workshops para crianças e uma mostra turística fazem parte dos festejos que decorrem Largo da Estação, no Fórum Cultural e no Parque Urbano.
A edição de 2025 da Festa do Ferroviário – EntreLinhas começa hoje, pelas 14h30, com a abertura do evento que estará a cargo do autarca local, José manuel Ribeiro, e de José Carlos Barbosa, Comissário do Entrelinhas e também deputados na Assembleia da República. Seguem-se debates sobre os «150 anos da Estação de Ermesinde – Passado, Presente e Futuro», que decorrem no auditório do Fórum Cultural de Ermesinde.
A tarde de debate termina com o podcast “Sobre Carris”, com os jornalistas Ruben Martins, Carlos Cipriano e Diogo Ferreira Nunes. A partir das 19h00, há animação com o grupo Malad’Arte Ardinas à Moda Antiga, The King of Swing e, à noite, sobem ao palco os Blind Zero.
No sábado, há entrega de prémios, um workshop para crianças, um sunset com o DJ João Diase à noite o conidado é João Piçarra. No último dia do Entrelinhas, a animação será feita pelos Átoa e Bruna Costa. De referir que todos os dias há comida de rua e uma mostra turística.
Esta é uma festa que pretende celebrar “a identidade ferroviária da cidade”, numa iniciativa promovida pela autarquia de Valongo, em parceria com a Junta de Freguesia de Ermesinde, a CP – Comboios de Portugal e a Infraestruturas de Portugal.
O evento integra-se assim numa “estratégia municipal de valorização da identidade sociocultural do território e da preservação e promoção da ferrovia e dos ferroviários, reconhecidos como elemento central do património cultural e identitário local”, destaca o município.
Valongo, e em particular a cidade de Ermesinde, têm um vínculo histórico profundo com a ferrovia nacional. Desde 1875, com a inauguração da estação ferroviária, Ermesinde tornou-se um ponto de passagem essencial para milhares de passageiros e mercadorias que circulam diariamente nas linhas do Minho e do Douro.
Reconhecendo a “relevância da ferrovia e dos ferroviários no contexto local e nacional”, o Município de Valongo assume este legado como “uma das principais marcas identitárias do concelho”.
