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A GNR desmantelou um grupo criminoso que assaltava lares de idosos e instituições públicas do Norte e Centro do país.

Em comunicado, os militares revelam que, no âmbito da operação, foram detidas sete pessoas, seis homens e uma mulher, com idades compreendidas 22 e os 55 anos, por suspeitas “da prática de dezenas de crimes, designadamente furtos qualificados, perpetrados em lares de idosos, centros de dia e juntas de freguesia, em vários distritos”.

Além dos detidos, foram ainda constituídas arguidas outras duas pessoas, um homem e uma mulher, com 55 e 49 anos, respetivamente.

A investigação foi iniciada no final do verão, depois de os militares terem tido conhecimento que um “grupo organizado e hierarquizado” andava a assaltar as instituições em questão e que “fazia deste tipo de ilícitos criminais o seu modo de vida”.

Os crimes ocorreram em diversos distritos, com maior incidência nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Porto e Aveiro, tendo causado prejuízos ainda não totalmente quantificados, mas que poderão ascender a cerca de meio milhão de euros.

Os suspeitos arrombavam portas, com o objetivo de furtar dinheiro e objetos em ouro e sempre que encontravam cofres, estes eram transportados e posteriormente arrombados noutros locais.

No âmbito das diligências de investigação, foram cumpridos 17 mandados de busca, concretamente nove domiciliárias, duas em estabelecimentos comerciais e seis em viaturas, nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim e Valença.

Durante a operação, os militares apreenderam também duas viaturas, mais de uma centena de peças em ouro, 35.800 euros em dinheiro vivo, nove telemóveis, várias ferramentas usadas para corte e arrombamento, 460 doses de MDMA, 120 doses de haxixe, material de acondicionamento de produto estupefaciente, uma balança e dois relógios.

Ao que tudo indica, os detidos têm “extenso historial criminal pela prática de ilícitos da mesma natureza”, tendo alguns deles saído da cadeia no decorrer deste ano.

Amanhã, dia 17 de dezembro, serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para conhecerem as medidas de coação tidas como adequadas.

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