A GNR alerta para burlas em arrendamento de casas de férias e revela que, nos últimos três anos, foram detidas 60 pessoas e 140 identificadas. Em 2023, há registo de 214 casos, em 2024 foram 178 e até junho deste ano, 44. O que quer dizer que a prática destes crimes tem vindo a reduzir.
Ao todo, nestes três anos, a GNR registou 436 crimes de burla no arrendamento de casas de férias, mas houve uma redução de 16,8% no número de crimes de burla no arrendamento de casas de férias, comparando o ano de 2023 e o ano de 2024. O que, e segundo aquela força de segurança, demonstra, “não só o impacto das ações preventivas e de sensibilização desenvolvidas”, mas “o empenhamento contínuo da Guarda no combate à criminalidade e na deteção destas atividades suspeitas e ilícitas”.
A terminar, a GNR deixa alguns conselhos a quem pretenda ir de férias e procura casa: desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado ou que pareçam demasiado vantajosas face a imóveis semelhantes na mesma zona; compare anúncios semelhantes e, sempre que possível, solicite uma visita ao imóvel. Se o proprietário apresentar reservas quanto à visita, suspeite; esteja atento a pedidos de pagamento de sinal sob o pretexto de haver muitos interessados – pode tratar-se de uma burla; verifique se existem outros anúncios com as mesmas fotografias ou denúncias de burla associadas; peça a identificação do anunciante ou proprietário, bem como os seus contactos, e confirme se permanecem contactáveis; confirme, através de um multibanco, se o titular da conta bancária corresponde ao nome do proprietário ou anunciante e, caso receba uma mensagem a indicar que o pagamento não foi rececionado, confirme com o seu banco antes de efetuar novo pagamento.