A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Norte já recebeu 72 pedidos de adesão à Rede Regional de Museus de Território e já reconheceu 50 espaços, sendo que fazem parte desta lista o Museu Municipal de Penafiel e o Centro de Interpretação do Românico, Lousada

A inclusão integra-se no Plano de Ação Regional para a Cultura Norte 2030 e “apresenta-se como uma medida estratégica que pretende valorizar e reconhecer espaços museológicos representativos do território e das identidades locais e regionais onde se inserem”.

Foto: Câmara de Penafiel

Medida visa o desenvolvimento turístico sustentável

De acordo com o vice-Presidente da CCDR NORTE para a Cultura, Jorge Sobrado, “cultura e património são o mais poderoso instrumento que a região dispõe para fomentar a coesão territorial e favorecer dinâmicas de desenvolvimento turístico sustentável”.

Assim sendo, “os museus do território são veículos de investigação, preservação e comunicação das histórias e identidades locais” e no norte do país “desempenham um papel essencial no fomento de sentidos de pertença comunitários, na salvaguarda de património e na sustentabilidade da atração de fluxos turísticos ”, explica o responsável.

Enquanto instituições com aprofundado conhecimento sobre territórios culturais específicos, constituem ainda “um recurso essencial para a proteção, interpretação, valorização e gestão dos recursos da Região, mantendo um papel essencial na dinamização de comunidades participativas na salvaguarda e promoção das suas paisagens culturais”.

Os 50 museus já reconhecidos distribuem-se por todo o território da Região, localizando-se sete no Alto Minho, um no Alto Tâmega e Barroso, 12 na Área Metropolitana do Porto, dez no Ave, 5 no Cávado, oito no Douro, quatro no Tâmega e Sousa e três em Terras de Trás-os-Montes.

De salientar que a atribuição deste selo é condição indispensável para o acesso a financiamento europeu no âmbito do programa NORTE 2030.

Dos 50 espaços já reconhecidos, 12 integram a Rede Portuguesa de Museus.

A CCDR frisa que este Plano de Ação Regional para a Cultura NORTE 2030 objetiva “potenciar o investimento nestas estruturas e na sua promoção em rede, através do financiamento de projetos que permitam a qualificação e capacitação de serviços, a preservação e valorização de coleções com relevante dimensão territorial, a melhoria de infraestruturas e equipamentos técnicos, e a integração de tecnologias digitais na divulgação e mediação de património cultural”.

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