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Chama-se “Clamor da Maré Cheia” e é uma exposição polinuclear, da autoria de Cristina Rodrigues, que vai ser apresentada sábado, em Ermesinde, Valongo. A mostra faz parte de um conjunto de quatro instalações de arte contemporânea, e foram concebidas “em sintonia” com o lugar de exibição”, explica a organização, na sua página.

Esta mostra pretende “ser uma narrativa que exalta o Homem como um ser curioso e trabalhador, capaz de enfrentar grandes adversidades, por caminhos desconhecidos”, avança, em paralelo, a autarquia de Valongo.

No caso de Ermesinde, Cristina Rodrigues, também arquitecta e natural do Porto, exalta o trabalho.

A narrativa de artista já se instalou em cidades como “Vila do Conde, conhecida pelos seus estaleiros, em Belém, lugar de onde os portugueses partiram à descoberta do mundo, e o Mosteiro de Santo André de Ancede, em Baião, um local onde sempre se celebrou o culto do espírito”, enumera a organização. Ermesinde encerra este conjunto de exposições.

São quase cinco dezenas de peças, que utilizam o ferro e redes de pesca como materiais de trabalho e são “fruto de uma reflexão da autora sobre a odisseia humana”.

A cantora lírica, Carla Caramujo abre a mostra, com um concerto, onde vai interpretar obras de Hahn, Fauré, Puccini, Lacerda, Vianna da Mota, Grieg e Rachmaninoff e vai estar acompanhada por um quarteto de cordas, composto por Álvaro Pereira e Evandra Gonçalves, nos violinos, Luís Norberto, na viola d’arco, e Michal Kiska, no violoncelo.

A mostra de Cristina Rodrigues, que já expôs em Espanha, Reinio Unido, Japão ou Sri Lanka, está patente em Ermesinde, na Praça da Cultura, até ao final do mês de outubro.

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