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Um comerciante de Valongo está a ser investigado pelo Ministério Público por levar 40 mil euros no interior de um Range Rover Sport II e não se saber a origem do dinheiro.

A notícia é avançada pelo JN que conta que o caso remonta a 4 de junho de 2023, e aconteceu em Baguim do Monte, Gondomar, num semáforo da Rua do Padre Joaquim das Neves, quando o indivíduo atropelou três militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR a quem tentava fugir, sendo que, e por estes factos, já foi condenado e está em prisão domiciliária.

Numa fase inicial começou por ser condenado pelo Tribunal do Porto numa pena única de prisão efetiva de quatro anos e meio, por um crime de homicídio qualificado na forma tentada, dois crimes de ofensa à integridade física qualificado, mas recorreu, pedindo pena suspensa não superior a dois anos e meio ou, em alternativa, a suspensão da de quatro anos, conta o JN.

Há três semanas, o Tribunal da Relação do Porto deu-lhe parcialmente razão, reduzindo a pena única para três anos, mas sem a suspender.

No julgamento, os militatres referiram que o arguido, empregado de um armazém, que está em nome do filho, de 23 anos, desconfiava que pudesse estar a ser seguido e quando parou no semáforo foi abordado pelo militares e reagiu mal, porque julgava tratar-se de um assalto. Refira-se que, a GNR usava farda, mas seguia num carro descaracterizado. Carlos G. tentou fugir, porque levava 40 mil euros no carro. Mas, para os juízes do Tribunal de São João Novo no Porto este argumento não foi credível. Para além disso, o coletivo referiu que o dinheiro não estava à vista de ninguém, pelo que “não era razoável que pudesse ocorrer um roubo por causa disso”, relata ainda o JN.

Apesar de concordarem com a primeira instância os desembargadores do Tribunal da Relação concluíram que o arguido não cometeu tentativa de homicídio, quando atropelou os militatres, mas ofensa à integridade física qualificada, baixando-lhe a pena, mas não a suspenderam por considerarem que o caso foi “extremamente grave” e teve “sequelas pessoas e patrimoniais relevantes”, diz ainda o JN.

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