Visto pela última vez numas bombas de gasolina
“Vão continuar”, avançou, ao VERDADEIRO OLHAR, Adelino Mendonça, irmão do desaparecido. Este familiar considera “muito estranho” o desaparecimento do homem, solteiro, que vive na casa dos pais e que estava desempregado desde que a fábrica de móveis na qual trabalhava fechou. “Ele não tinha problemas com ninguém e também não tinha falta de dinheiro. E no dia anterior a ter desaparecido, que foi o da passagem de ano, tudo correu bem”, garantiu. Adelino Mendoça acredita, assim, que o irmão foi “ameaçado” e “obrigado a ir com alguém”. “Ele nunca saía das redondezas de Rebordosa e é estranho ele ter deixado o carro em Boelhe”, referiu.
Antero Mendonça saiu de casa na manhã do primeiro dia do ano. Disse que ia à missa e chegou a participar na eucaristia antes de desaparecer. Foi visto pela última vez numas bombas de gasolina da cidade de Rebordosa que, habitualmente, frequentava. “A funcionária disse-me que ele teve um comportamento estranho. Disse que tinha recebido um telefonema e que estava com pressa para ir a Penafiel”, descreveu Adelino Mendonça.
No dia seguinte ao desaparecimento, o carro de Antero Mendonça, um Renault 5 branco, foi encontrado em Boelhe, Penafiel. E é aí que se têm intensificado as buscas. “Acredito que tenham colocado o carro lá só para despistar”, defendeu o familiar.