Verdadeiro Olhar

“As árvores não têm pernas para andar” no Dia da Criança sobe ao palco do Centro Cultural de Paredes

Nos próximos dias 1 e 2 de junho, domingo e segunda-feira, “As árvores não têm pernas para andar”, de Joana Gama, apresenta-se no Grande Auditório do CCP – Centro Cultural de Paredes recebe

O espetáculo, que se estreou em 2020, conta com sessões pelas 10h00 e pelas 11h30, nos dois dias, e é dirigido ao pré-escolar, sendo mais indicado para crianças a partir dos 4 anos e 1º ciclo.

“As árvores não têm pernas para andar” é um evento para famílias, criado e interpretado por Joana Gama, é uma proposta artística que “explora o universo da natureza e da imaginação de forma lúdica e poética”, destaca a autarquia.

Através de música, movimento e elementos visuais, convida crianças e adultos a “refletirem sobre o mundo natural, a conexão entre seres humanos e a terra, e a importância da preservação”.

Com uma abordagem “sensível e envolvente, Joana Gama cria uma experiência única, onde a simplicidade das árvores e o ritmo da natureza ganham vida, estimulando a curiosidade e o encanto de todas as idades”.

O espetáculo, para maiores de três anos, tem a duração de 35 minutos mais conversa com o público no final. O bilhete tem o custo de cinco euros para os adultos e de dois euros para crianças até aos 12 anos.

“As árvores não têm pernas para andar” lava-nos a reparar que, desde que são semeadas, “as árvores permanecem sempre no mesmo sítio, a partir do qual se alimentam, se defendem e se reproduzem? Não são como nós, que nascemos num país e podemos viajar ou até ir morar para o outro lado do planeta. E tal como a música difere de continente para continente, podemos encontrar árvores muito diferentes espalhadas pelo mundo: árvores que são autênticas casas, outras que movem multidões para serem admiradas, outras que produzem material que já chegou à lua”, revela a sinopse deste espetáculo que contabiliza 191 sessões.

Sobre Joana Gama é uma pianista portuguesa que se desdobra em múltiplos projetos quer a solo, quer em colaborações nas áreas do cinema, da dança, do teatro, da fotografia e da música. Doutorada pela Universidade de Évora, prossegue as suas investigações enquanto membro do CESEM. A sua discografia está presente nas editoras Shhpuma, Room40, mpmp, Pianola, Grand Piano, Boca/Douda Correria e Holuzam.

Esta é a sua terceira criação para o público mais jovem, depois de “Nocturno” (co-criação com Victor Hugo Pontes) e “Eu gosto muito do Senhor Satie”. Em 2022, estreou “Pássaros & Cogumelos”, o segundo capítulo do trabalho começado com “As árvores não têm pernas para andar”. Encontra-se a preparar o terceiro capítulo desta trilogia, que irá intitular-se “E as flores?”, e cujo trabalho inicial será inicialmente desenvolvido na Ilha da Madeira, com uma Bolsa de Criação Artística, atribuída pela Câmara Municipal do Funchal.