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Valongo figura entre os 35 concelhos com maior despesa em bens e serviços correntes, com 23,8 milhões de euros gastos em 2024, quase mais cinco milhões do que no ano anterior, enquanto Paredes e Penafiel destacam-se como dois dos municípios que mais investiram em obras, equipamentos e projetos públicos na última década. Entre 2014 e 2024, Paredes aplicou 180,7 milhões de euros e Penafiel 158,8 milhões.

Valongo gastou 23,8 milhões de euros em bens e serviços correntes em 2024

O concelho de Valongo é o 32.º município português com maior despesa em aquisição de bens e serviços correntes em 2024, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, divulgado pela Ordem dos Contabilistas Certificados.

De acordo com o relatório, a autarquia pagou 23 782 949 euros nesta rubrica, o que representa um aumento de 26,4% face a 2023, ou seja, quase mais cinco milhões de euros do que no ano anterior. O crescimento foi um dos mais expressivos entre os municípios de grande dimensão.

Esta categoria de despesa inclui todos os custos de funcionamento e manutenção dos serviços municipais, em termos simples, são os gastos do dia-a-dia da máquina municipal, essenciais para manter o funcionamento da cidade e a prestação de serviços públicos à população, mas também os gastos em eventos como feiras, concertos e festas.

Paredes e Penafiel entre os municípios que mais investiram em obras e equipamentos na última década

Os concelhos de Paredes e Penafiel estão entre os municípios portugueses que mais investiram em obras, equipamentos e projetos públicos ao longo da última década (2014–2024), segundo este Anuário Financeiro.

De acordo com o quadro que mede a despesa paga em aquisição de bens de capital e em transferências de capital, ou seja, o investimento público municipal efetivo, Paredes ocupa o 25.º lugar nacional, com um total de 180,7 milhões de euros investidos entre 2014 e 2024, enquanto Penafiel surge em 31.º, com 158,8 milhões de euros.

Em 2024, Paredes pagou 17,6 milhões de euros em investimentos e Penafiel 17,8 milhões, valores que confirmam a forte execução de obras e projetos no último ano.

O indicador avalia o dinheiro efetivamente pago pelas autarquias em investimento, quer de forma direta, através da aquisição de bens de capital, como construção e requalificação de infraestruturas, compra de terrenos ou equipamentos, quer de forma indireta, através de transferências de capital para juntas de freguesia, empresas municipais ou associações que executam obras financiadas pela câmara.

Entre 2014 e 2024, o investimento acumulado equivale a uma média de 2 089 euros por habitante em Paredes e 2 255 euros por habitante em Penafiel.

Estes valores colocam ambos os concelhos acima da média nacional, confirmando uma década de forte aposta no investimento público local e pela execução de fundos europeus como o PRR e o PT2030.

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