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Paredes, Valongo e Paços de Ferreira figuram nas listas nacionais dos municípios que mais dinheiro entregaram aos bancos, seja em juros ou no pagamento de empréstimos. Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, Paredes foi o 5.º município do país que mais pagou juros (2,47 milhões de euros) e o 16.º que mais amortizou dívida, com quase 5 milhões de euros devolvidos aos bancos. Valongo surge em 14.º lugar nos encargos financeiros, com 1,38 milhões de euros, enquanto Paços de Ferreira aparece em 24.º lugar no pagamento de capital, com mais de 3,3 milhões. Os números mostram uma região com forte peso financeiro, mas também com elevado custo da dívida acumulada.

Paredes e Paços de Ferreira entre os municípios que mais pagaram dívida aos bancos

Os concelhos de Paredes e Paços de Ferreira estão entre os municípios portugueses que mais dinheiro destinaram ao pagamento de empréstimos bancários durante o ano de 2024, segundo o documento da Ordem dos Contabilistas Certificados.

De acordo com o quadro que lista os municípios com maior volume de amortizações de empréstimos (passivos financeiros), Paredes ocupa o 16.º lugar nacional, com 4 916 516 euros pagos aos bancos, enquanto Paços de Ferreira surge em 24.º, com 3 343 102 euros.

Estas amortizações correspondem aos pagamentos de capital feitos pelas autarquias para reduzir a dívida bancária acumulada, não incluindo juros ou outras despesas financeiras, sendo, portanto, uma medida direta da capacidade de cada município para abater dívida e consolidar as suas finanças.

Paredes e Valongo entre os municípios que mais pagaram juros em 2024

Os municípios de Paredes e Valongo estão entre os que mais dinheiro pagaram aos bancos no ano passado.

De acordo com o relatório, Paredes ocupa o 5.º lugar nacional, com 2,47 milhões de euros pagos em juros e outros encargos financeiros, enquanto Valongo surge em 14.º, com 1,38 milhões de euros.

Em ambos os casos, os valores aumentaram face ao ano anterior, mais 41,6% em Paredes e mais 47% em Valongo. Estes números correspondem ao dinheiro que as câmaras pagam pelos empréstimos que têm aos bancos, ou seja, o custo da dívida usada para financiar obras e investimentos públicos.

Não são prestações de capital, essas já aparecem noutros indicadores, mas sim o montante pago em juros e comissões financeiras, o preço de manter o investimento à custa do crédito.

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