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As receitas provenientes da venda de património e da prestação de serviços públicos dispararam em 2024 nos concelhos de Paredes e Valongo. Paredes ocupa o 18.º lugar nacional entre os municípios que mais dinheiro arrecadaram com a venda de bens duradouros, enquanto Valongo surge em 31.º lugar entre os que mais receita obtiveram com a venda de bens e serviços municipais, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, divulgado pela Ordem dos Contabilistas Certificados.

Paredes é o 18.º município do país que mais receita arrecadou com a venda de bens em 2024

O concelho de Paredes ocupa o 18.º lugar nacional entre os municípios portugueses que mais receita obtiveram com a venda de bens duradouros em 2024, segundo o documento publicado pela Ordem dos Contabilistas Certificados, tendo a autarquia arrecadado 847 733 euros nesta rubrica, que se refere à venda de bens do património municipal como terrenos, edifícios, habitações, máquinas ou outros ativos duradouros.

Estas receitas são consideradas receitas de capital, ou seja, não recorrentes, resultantes de operações de gestão patrimonial e alienação de bens públicos. A evolução da última década é reveladora: em 2014, o município registava apenas 5 662 euros nesta categoria, e dez anos depois o valor é 150 vezes superior, demonstrando uma mudança significativa na gestão e valorização do património municipal.
Nos últimos quatro anos, a tendência mostra oscilações, mas com valores claramente acima da média da década: em 2021, o município arrecadou 1 304 637 euros; em 2022, 570 898 euros; em 2023, 967 050 euros; e em 2024, 847 733 euros.

Segundo o anuário, o total nacional arrecadado pelos municípios com a venda de bens duradouros ultrapassou, em 2024, os 97,8 milhões de euros, um aumento de 51,1% face a 2023, refletindo a maior dinamização do mercado imobiliário e do investimento local.

Valongo é o 31.º município do país com maior receita proveniente da venda de bens e serviços municipais

O concelho de Valongo ocupa o 31.º lugar nacional entre os municípios portugueses que mais receita arrecadaram com a venda de bens e serviços correntes em 2024, segundo o mesmo Anuário Financeiro, tendo cobrado 8,3 milhões de euros nesta rubrica, que inclui todas as receitas provenientes da prestação de serviços e atividades geridas diretamente pela autarquia, como saneamento, recolha de resíduos, transportes, utilização de piscinas, equipamentos desportivos, culturais e educativos, entre outros serviços municipais.

Em termos simples, trata-se das receitas que os municípios obtêm pelos serviços que prestam diariamente à população, funcionando de forma semelhante à faturação de uma empresa pública.

A evolução em Valongo é notável: em 2014, o município tinha arrecadado 3,46 milhões de euros, valor que mais do que duplicou ao longo da década, atingindo 8,32 milhões de euros em 2024, com um aumento de 17,8% apenas de 2023 para 2024.

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