O setor empresarial municipal da região viveu em 2024 dois cenários opostos. A Ambisousa, responsável pela gestão de resíduos urbanos no Vale do Sousa, alcançou um dos melhores resultados do país, com um lucro de 1,42 milhões de euros e lugar no top 10 nacional. Já a Penafiel Verde, empresa municipal de Penafiel, encerrou o ano com um prejuízo de 169 888 euros, figurando entre as entidades com piores resultados económicos. Os dados constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024, publicado pela Ordem dos Contabilistas Certificados, que avalia o desempenho das empresas detidas total ou parcialmente pelos municípios.
Ambisousa entre as empresas municipais com melhores resultados do país
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024 destaca a Ambisousa – Empresa Intermunicipal de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos, como uma das dez empresas municipais com melhor desempenho económico em Portugal.
De acordo com o quadro das entidades com melhor resultado económico, a Ambisousa surge no 9.º lugar nacional, com um resultado positivo de 1 425 076 euros.
A empresa, detida por vários municípios do Vale do Sousa, é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos da região e tem sido apontada como um exemplo de gestão sustentável.
Penafiel Verde com o 6º pior resultado entre as empresas municipais
Em contraste, a Penafiel Verde, empresa municipal de Penafiel, registou em 2024 um resultado económico negativo de 169 888 euros, ocupando o 6.º lugar nacional entre as entidades com piores resultados.
O Anuário Financeiro refere que estes valores se inserem no contexto das variações normais do setor, refletindo sobretudo aumentos de custos operacionais e ajustamentos de gestão, e não sinais de desequilíbrio financeiro.
O relatório sublinha que o desempenho das duas empresas municipais ilustra bem a dualidade do setor empresarial local na região: A Ambisousa, com lucro de 1,4 milhões de euros, confirma-se como uma das empresas intermunicipais mais sustentáveis e eficientes do país; A Penafiel Verde, com prejuízo de 169 mil euros, enfrentou um ano mais exigente, mas com resultados que indicam apenas necessidade de reajuste operacional e não de crise estrutural.
























