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A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM) viu aprovada a candidatura Unidas4EU, pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia (Urbact IV), fazendo parte de uma das 25 parcerias criadas para partilhar conhecimento, inovações e boas práticas entre diferentes entidades, selecionadas a nível europeu, de um total de 39 candidaturas apresentadas.

O Unidas, o projeto, liderado pela CIM do Tâmega e Sousa, visa transferir e adaptar esta metodologia a um sistema integrado de apoio social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica em seis cidades europeias, reforçando a cooperação e a inovação no combate à violência doméstica e de género, explica a comunidade, em comunicado.

Esta iniciativa visa assim, implementar esta estratégia num sistema integrado de apoio social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica, adaptando-a e replicando-o nas cidades europeias de Drama, na Grécia, Bétera, em Espanha, Vicenza, em Itália, Budapesate, na Hungria, Meylan, em França e na Universidade Estatal Dragomanov, na Ucrânia.

Para alcançar estes objetivos, “a metodologia será adaptada aos contextos locais, os parceiros serão capacitados, o alinhamento legal será assegurado e haverá uma intensa partilha de conhecimentos, promovendo respostas inovadoras e coordenadas no combate à violência doméstica e de género”, explica a CIM, que vai liderar este projeto que começa em novembro e termina a 30 de abril de 2028 .

Neste âmbito, a rede Unidas4EU pretende promover a criação de respostas integradas, multissetoriais e territorialmente ajustadas no apoio a vítimas de violência doméstica e de género.

A boa prática deste projeto, que já mereceu o Selo URBACT 2025 e foi reconhecida como modelo de referência na Europa, volta agora a afirmar-se como “exemplo de inovação, eficácia e cooperação em políticas públicas centradas nas vítimas”, considera a CIM.

Além da adaptação da metodologia UNIDAS nos territórios parceiros, a Transfer Network Unidas4EU promoverá a troca de aprendizagens e experiências entre cidades com diferentes contextos e níveis de resposta, a capacitação institucional dos parceiros locais, a digitalização dos processos de apoio à vítima,

Refira-se que este plano, tem tido um “impacto positivo nos territórios, resultado também do trabalho desenvolvido por todos os técnicos, assim como entidades parceiras do Protocolo para a Territorialização da Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, uma rede composta por 40 organismos públicos das áreas da educação, emprego, forças de segurança, justiça, saúde, segurança social e uma organização não-governamental.

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