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A GNR registou, este ano e até dia 15 deste mês, 10 251 crimes relacionados com violência doméstica, que provocaram 13 mortes, 11 mulheres e dois homens, revela aquela força de segurança, em comunicado.

No mesmo período, foram detidos 1.380 suspeitos (349 em flagrante e 1 031 fora de flagrante) e apreendidas 864 armas.

Os distritos do Porto, Aveiro e Lisboa são os que apresentam o maior número de denúncias, enquanto Portalegre e Bragança relataram os valores mais baixos.

Os números surgem a propósito de ações de sensibilização que a GNR vai lançar ao longo desta semana, no quadro do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

Atualmente, os Núcleos de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas integram 186 militares especializados em todo o país e registaram, até 15 de novembro de 2025, 4 056 inquéritos, dos quais 3 956 já concluídos (cerca de 97,5%), lê-se na mesma nota.

Em 2024, diz ainda a GNR, foram contabilizados 11 876 crimes de violência doméstica, em que os distritos do Porto, Aveiro, Braga, Setúbal e Lisboa concentraram também o maior número de ocorrências, enquanto Portalegre e Bragança continuam com os valores mais baixos.

Nesse ano, o número de mortes manteve-se, com registo de 13, 12 mulheres e um homem, sendo que as forças policiais tem vindo a reforçar as ações de sensibilização que incidem, sobretudo, na prevenção de comportamentos violentos. No âmbito destes crimes, foram detidos 1 450 suspeitos (373 em flagrante e 1 077 fora de flagrante) e apreendidas 1 222 armas.

Recorde-se que, em 1999, as Nações Unidas instituíram oficialmente o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com o objetivo de alertar para uma realidade que continua a afetar milhões de mulheres em todo o mundo.

A violência doméstica é um crime público, de denúncia obrigatória e de responsabilidade coletiva. A sua prevenção, investigação e combate constituem prioridades da política criminal vigente e assumem-se como prioridade absoluta para a Guarda, que se diz “mantém “firmemente empenhada na proteção das vítimas e na promoção de uma sociedade mais segura”.

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